quarta-feira, 23 de maio de 2007

Cabruêra - Samba da Minha Terra

Depois de cinco anos fazendo shows pelo Brasil e Europa, a Cabruêra lançou em 2004 “O Samba de Minha Terra”. O disco traz dez músicas inéditas e releituras para Carcará, de João do Vale, e Proibido Cochilar, de Antonio Barros. Com influências da música nordestina e do funk, mais o timbre do violão esferográfico e até do zabumba em estilo jungle, o trabalho reflete o amadurecimento sonoro de Arthur Pessoa (voz, viola esferográfica, acordeon e percussão), Fabiano Soares (baixo e percussão), Tom Rocha (percussão), Fredi Guimarães (violão) e Zé Guilherme (Voz e percussão). “Esse disco reforça o caráter experimental-percussivo do grupo, aliando as informações locais a elementos universais e contemporâneos”, explica Arthur Pessoa.

O “Samba de Minha Terra” é repleto de referências às terras brasileiras. Além das versões de canções consagradas, o disco cita personagens da cultura popular paraibana. A música “Zabé Sabe” é uma homenagem à tocadora de pífano Zabé da Loca – hoje, com 90 anos –, que, por muito tempo, morou em uma gruta no sertão da Paraíba. O semi-árido nordestino também é descrito em “Auto a Zé Limeira”, desta vez, citando o cantador de viola Zé Limeira, o conhecido Poeta do Absurdo. Nos “Sertões”, de Euclides da Cunha, veio a inspiração para “Erectos Cactos” e Espinhos”, canções instrumentais marcadas pelo timbre do violão esferográfico (o instrumento é tocado com uma caneta esferográfica).

Um comentário:

Anônimo disse...

o som da Cabruêra é arretado, hein?