quarta-feira, 30 de maio de 2007

The Wailers - Simmer Down

"Bob Marley foi poeta, músico, soldado, líder, um mártir social, um ser único e destacável não só pelo reggae, como também pelo instinto positivo que criou para aqueles que realmente o compreendem." Segue aí essa raridade que é o àlbum chamado "Simmer Down At Studio One Vol. 1" gravado ainda com os Wailers. Pode baixar que é muito bom!!!

Nei Lopes - Negro Mesmo

O compositor, cantor e escritor, Nei Lopes nasceu em 1942 no subúrbio carioca de irajá, mais tarde, mudou-se para vila isabel onde foi influenciado por Maurício Teodoro (do salgueiro), Carlos da Rosa (da serrinha) e Pinduca (do catete), tomou então consciência de sua negritude, característica que viria a ser marcante em sua obra.

Freqüentou a casa de Maurício e de Tia Dina, onde cantava-se muito samba e as tradições afro-brasileiras eram mantidas. Entre as experiências enriquecedoras vividas lá, é destaque a amizade com Popó, que o levou para a religião africana mais radical - o candomblé tradicional, de fundamento baiano.

Depois da morte de seu pai, que não era muito a favor de que o filho cantasse e freqüentasse as rodas de samba, assumiu definitivamente o seu lado sambista, desfilando pelo salgueiro em 1963, a mesma escola em que participou da ala de compositores e da velha-guarda.

Por volta de 1978, aprofundou-se no estudo e vivência da religião, acima de tudo, uma forma de integração, uma união cultural dos negros. Toda essa cultura e a consciência da negritude o tornaram um dos grandes conhecedores da causa negra, fato que transparece em seus livros e em suas composições, centradas na temática afro-brasileira, como bem ilustra o seu primeiro disco individual, lançado em 1983.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Bonsucesso Samba Clube

Dos novos pernambucanos que baixaram nos últimos tempos no Sudeste, o Bonsucesso Samba Clube foi uma grata descoberta. Cria da segunda dentição do movimento mangue beat, eles são pernambucamos mas querem é divulgar o trabalho de uma geração além-mangue.

Não é fácil para quem procura rótulos definir o estilo do olindense Bonsucesso Samba Clube. Mesmo misturando porções de gêneros já experimentado por outros - como samba, rock, reggae, dub, drum’n’bass, maracatu, carimbó, coco, etc. - o grupo imprimiu muita personalidade em seus dois álbuns lançados.

O Samba Chegou

Badi Assad - Wonderland

Badi Assad, nasceu em São João da Boa Vista, é violonista, cantora, percussionista e compositora brasileira. Irmã mais jovem dos violonistas Sérgio e Odair Assad (o Duo Assad), Badi também seguiu a carreira musical.

Seus estudos musicais começaram na infância, com um pequeno teclado. Aos catorze anos, quando os irmãos mais velhos saíram de casa para desenvolver uma carreira internacional como concertistas, começou a tocar violão para acompanhar o pai, bandolinista. Depois formou-se em violão no Rio de Janeiro. Venceu o Concurso Jovens Instrumentistas em 1984, e a partir de então passou a explorar novas possibilidades com a voz e a percussão do próprio corpo.

Seu primeiro álbum solo foi "Dança dos Tons", lançado em 1989. No início da década de 90 apresentou-se em festivais como Free Jazz Festival e Heineken Concerts ao lado de Heraldo do Monte, Raul de Souza, Raphael Rabello, Dori Caymmi e outros.

A carreira internacional tomou força a partir de 1994, quando assinou com o selo Chesky Records e gravou o disco "Solo". No ano seguinte foi a vez de "Rhythms", que obteve repercussão no cenário violonístico. Depois vieram "Echoes of Brazil" (97) e "Chameleon" (Verve, 99), aclamado pela crítica internacional. No Brasil, já lançou "Verde" e o excelente "Wonderland", com a participação mais do que especial do Seu Jorge e mais alguns nomes. A experimentação sonora com a voz e o corpo são marcas registradas de seu trabalho.


(baixar o som)


Coletivo Instituto - Coleção Nacional

Entre os nomes recentes da boa nova música brasileira estariam Sabotage, Nação Zumbi, Dj Dolores, Bonsucesso Samba Club, Rappin´ Hood e Otto, certo? Certo. O que pouca gente sabe é que esses artistas têm algo mais em comum além do sucesso: o Coletivo Instituto, capteneado pelos produtores Rica Amabis, Tejo Damasceno, Daniel Ganjaman e Rodrigo Silveira (responsável pela produção visual).

Rica Amabis é um cara cheio de idéias e expedientes. Não contente em trabalhar sua própria musicalidade (que pode ser ouvida no álbum Sambadelic), ele ainda foi capaz de tramar o coletivo Instituto: uma reunião de mais de 15 grupos e artistas solo, todos indepedentes e (mais ou menos) sintonizados em uma mesma freqüência. No caso, a exploração das fronteiras cada vez mais tênues entre a tradição da música brasileira e as possibilidades geradas com a música eletrônica. Alternando-se surpreendentemente entre o samba, ritmos nordestinos, hip hop, dub, reggae, drum'n'bass e muito mais, o Instituto celebra a liberdade de pensamento aplicada à evolução do pop brasileiro. Pela grande quantidade de artistas e propostas diferentes incluídas neste álbum, o resultado fica mais desigual e menos coeso que, por exemplo, em Contraditório? (DJ Dolores) ou Combatente (Stereo Maracanã) - apenas para citar dois nomes que caminham na mesma seara. Isso não impede que o disco contenha ótimas surpresas a cada faixa, num rompante quase ininterrupto de criatividade.


sexta-feira, 25 de maio de 2007

José Maria Cançado

José Maria Cançado é ainda mais conhecido como crítico literário e ensaísta, publicado há mais de três décadas nos principais jornais e revistas do país. Nos anos 80 editou o saudoso Leia Livros, em sua fase literária mais brilhante. É autor de três livros preciosos que visitam parte de sua condição humana desde sempre literatizada: Marcel Proust – As Intermitências do Coração, Sapatos de Orfeu (única biografia de Carlos Drummond de Andrade publicada até
agora) e Memórias Videntes do Brasil, sobre a obra de Pedro Nava.


José Maria Cançado foi submetido em setembro de 2004 a um transplante de coração. No hospital, após a cirurgia, sua mente inquieta ainda encontrou inspiração para escrever O Transplante É um Baião de Dois, um livro de poesia. Cançado morreu de problemas cardíacos, em Belo Horizonte, aos 54 anos. :-(

Mas para nossa sorte e de nossos filhos e netos, ele nos deixou um legado maravilhoso de palavras costuradas cuidadosamente. Como está poesia que segue aí.



? Que vêm fazer aqui

os lilases de abril de tom eliot
nos poros da estática estouradaça
da caixa de som do rap e do xote?

? esse mantra do abril anglicano
na sirene ligada da língua saturno e onano
do rapper e seu programa de paupéria e glória
do terceiro-urbano?

Personas e máscaras dos poetas
do mundo inteiro, uni-vos
e no mesmo passo desuni-vos
no despaisado da vossa condição e lilases:

Tal qual a zona liberada,
num palco da periferia do Brasil,
como a composição de um novo terno
e de um vasto mundo conato,
por tom eliot, seu pelo lilás pentecostal,
e o sujeito marrento no palco,

se a realidade não escreve
nem jamais escreveu,
ela ensaia uma ficção suprema,
entrar e sair do seu lugar nos livros,
e realizar-se no destino emancipado do poema.


quinta-feira, 24 de maio de 2007

Toninho Horta - Once I Loved

O mineiro Antônio Maurício Horta de Melo apareceu pela primeira vez em um disco de Nivaldo Ornellas, mas foi tocando em “Clube da Esquina” (1972), de Milton Nascimento e Lô Borges, que Toninho se tornou conhecido na MPB. Durante a década de 70, o guitarrista fez parte do conjunto Som Imaginário, com Wagner Tiso e Zé Rodrix. Participou como instrumentista de shows e álbuns de diversos artistas – brasileiros e estrangeiros – como Gal Costa, Edu Lobo, Pat Metheny, Marisa Monte, Wayne Shorter e Astrud Gilberto, entre muitos outros. Consolidou sua carreira em diferentes segmentos musicais, do jazz ao rock, e foi premiado pela revista inglesa Melody Maker como um dos dez melhores guitarristas do mundo entre 77 e 78.

Neste álbum, Billy Higgins e Gary Peacock dão uma excelente base para Horta mostrar o porque é considerado um dos grandes nomes da guitarra de todos os tempos. Ele é reconhecido por muitos jazzistas por seu estilo sutil e por suas lindas harmonias. Como já dizia Tom Jobim, um gênio da raça!!! (Valeu a dica e o texto Smith).


quarta-feira, 23 de maio de 2007

Pouco Acima - Cia. Suspensa

Vai aí umas fotos que fiz no Sesc Pinheiros do espetáculo Pouco Acima, da Cia. Suspensa. Pra quem ainda não viu este espetáculo, fica a dica (clique nas fotos para ampliar).






Cabruêra - Samba da Minha Terra

Depois de cinco anos fazendo shows pelo Brasil e Europa, a Cabruêra lançou em 2004 “O Samba de Minha Terra”. O disco traz dez músicas inéditas e releituras para Carcará, de João do Vale, e Proibido Cochilar, de Antonio Barros. Com influências da música nordestina e do funk, mais o timbre do violão esferográfico e até do zabumba em estilo jungle, o trabalho reflete o amadurecimento sonoro de Arthur Pessoa (voz, viola esferográfica, acordeon e percussão), Fabiano Soares (baixo e percussão), Tom Rocha (percussão), Fredi Guimarães (violão) e Zé Guilherme (Voz e percussão). “Esse disco reforça o caráter experimental-percussivo do grupo, aliando as informações locais a elementos universais e contemporâneos”, explica Arthur Pessoa.

O “Samba de Minha Terra” é repleto de referências às terras brasileiras. Além das versões de canções consagradas, o disco cita personagens da cultura popular paraibana. A música “Zabé Sabe” é uma homenagem à tocadora de pífano Zabé da Loca – hoje, com 90 anos –, que, por muito tempo, morou em uma gruta no sertão da Paraíba. O semi-árido nordestino também é descrito em “Auto a Zé Limeira”, desta vez, citando o cantador de viola Zé Limeira, o conhecido Poeta do Absurdo. Nos “Sertões”, de Euclides da Cunha, veio a inspiração para “Erectos Cactos” e Espinhos”, canções instrumentais marcadas pelo timbre do violão esferográfico (o instrumento é tocado com uma caneta esferográfica).

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Salve Elis Regina!!!

Redescobrir, bacana essa palavra, né? Eu não vou falar nada, veja você mesmo. (pra quem quiser, a letra está nos comentários). Valeu a dica Dani !!!

Cabruêra - Cabruêra

Cabruêra, termo do cangaço que significa bando de cabras (o bando de Lampião também era chamado assim), tem como fundamento o próprio animal cabra e sua capacidade extraordinária de adaptação e resistência às intempéries de áridas situações. A cabra é um animal que resiste à seca por causa da sua capacidade de devorar tudo o que vê pela frente. Semelhantemente, o Cabruêra também devora as mais diversas informações musicais, digerindo-as e vomitando-as de forma energética, emoldurando-as sempre com os mais diversos recursos tecnológicos. O que eles fazem é "eletrificar cocos, envenenar cirandas, samplear repentes".

O Cabruêra é, talvez, a banda paraibana da nova geração de maior sucesso. Depois deles, muitas outras bandas resolveram explorar as raízes culturais nordestinas junto com tudo o que há de novo. O grupo que se formou em Campina Grande, conquistou a Paraíba e hoje toca mais nas gringa que por aqui, uma pena.

(Baixar o som)

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Mais uma do Rodrigo Moura

Mais uma do fotógrafo mineiro Rodrigo Moura Muchelas:


quarta-feira, 16 de maio de 2007

Os Doces Bárbaros

O grupo Doces Bárbaros foi formado em 1976, quando os quatro baianos Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa e Gilberto Gil se reuniram para o show Doces Bárbaros, no Anhembi (São Paulo). A turnê do espetáculo durou menos de um mês, já que Gil e o baterista Chiquinho Azevedo foram presos por porte de maconha, em Florianópolis. Pouco depois, o show foi retomado e bateu o recorde de bilheteria do Canecão (RJ), onde permaneceu por dois meses. Em seguida, foi lançado o álbum Doces Bárbaros Ao Vivo. Segue aí os dois volumes, isso aí é um pouco da história da nossa música.

Volume 01



Volume 2

(baixar som)

terça-feira, 15 de maio de 2007

Clementina de Jesus - Marinheiro Só

Neta de escravos, Clementina de Jesus nasceu no estado do Rio de Janeiro, na cidade de Valença, em 1902. Ligada à música desde a infancia, cresceu ao som das cantigas que a mãe, Amélia de Jesus dos Santos, entoava ao lavar roupas no quintal da casa e da viola que o pai, Paulo Batista dos Santos, dedilhava nas horas vagas.

Conviveu com grandes sambistas, tais como: Noel Rosa, Ismael Silva, Paulo da Portela, Cartola e outros. Ao se casar com Albino Correia da Silva, o Pé Grande, um mangueirense doente a quem chamava Anjo da Guarda, viu-se envolvida em definitivo com a escola verde e rosa. A fé católica mistourou-se com os valores do candomblé, religião de sua mãe. A origem negra e a força dessa cultura ancestral acompanharam ela por toda a vida.

Com sua voz grave, caracterizada pela rouquidão, emprestou seu talento às mais diversas rodas de samba, às batucadas, ao partido-alto, aos jongos e aos cantos do candomblé. Sua estréia profissional, entretanto, só aconteceu em 1964, aos 62 anos, no Teatro Jovem, no primeiro show de uma série de espetáculos intitulada "Menestrel", sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho. Dos shows que protagonizou destaca-se o "Rosa de Ouro", de 1965.

Marinheiro Só é o álbum histórico de Clementina de Jesus, que faz parte da série que comemora os 70 anos de vida do mesmo Hermínio Bello de Carvalho, "As Damas do Hermínio". Esta reedição traz nove faixas imperdíveis, entre elas, "Na Linha do Mar", "Sai de Baixo" e "Essa Nega Pede Mais". Vale a pena conferir!

domingo, 13 de maio de 2007

Falcatrua

Bem, sou suspeito pra falar do som desses caras pq sou fã declarado desse quarteto de BH. Com uma linguagem irreverente, esse grupo cria e recria com propriedade. Faz letras, releituras, performances e, o melhor, música de primeira.

Falcatrua é rock, Falcatrua é pop, é som regional e também instrumental. É o clássico mequetrefe. Para se ter idéia, os caras misturam Tim Maia com Jimi Henrix conseguindo uma unidade musical impressionante!!! Pode abraçar é que som do bom!!!

Esse álbum que estou postando não foi lançado. É uma gravação ao vivo de um show que rolou no Conservatório Bar. Esse mesmo show foi lançado em DVD em 2006. Em breve disponibilizo aqui o CD recém lançado "Falcatrua e o Pau de Arara Espacial".

(Baixar esse som)

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Los Sebozos Postizos

Quatro agentes da Nação Zumbi na companhia de elementos do Mundo Livre SA se infiltraram sorrateiramente no mais equipado QG do groove brasileiro e arrombaram o cofre. Vestidos com as roupas e armas de Jorge Ben, se disfarçaram de Los Sebozos Postizos e investigaram a obra do sujeito desde “Samba Esquema Novo” até “África Brasil”.

Para os adoradores da boa música, infelizmente eles não gravaram oficialmente um cd. Mas circula pela net um álbum gravado nos shows realizados no Sesc Pompéia. A gravação não é 100%, mas é sonzêra da boa!!!!

terça-feira, 8 de maio de 2007

Novos Baianos - Dois Álbuns

Mais duas pérolas da história da música popular brasileira:
Lançado em 1974 - Linguagem do Alunte:

(baixar o som)


Esse outro foi lançado em 1977 - Praga de Baiano:


segunda-feira, 7 de maio de 2007

Mulatu Astatqe

Mulatu Astatqe, Etiópe, é musico-arranjador de primeira categoria.

Originalmente esse álbum foi gravado em dois LPs em 1972 a 1974 na Etiópia, e representa uma mistura curiosa da alma-jazz e do R&B com as raízes Africanas da Etiópia. Curioso é que o jazz não era muito popular por lá. E mesmo assim esse som é uma pérola do jazz-funk. A música tem sua própria identidade: original e inconfundível, com arranjos inventivos e solos vigorosos, rendem uma música altamente articulada. Não vou ficar tentando explicar, é música de primeira!


Bola Sete - É Bola da Vez

Atendendo à pedidos o Smith disponibilizou este outro álbum do Bola Sete. Valeu Smith!!!


sexta-feira, 4 de maio de 2007

João Donato - A Bad Donato

O jazz de João Donato não é o jazz de Stan Kenton, um de seus ídolos, pois tem o som dos rios brasileiros gravado nas melodias, um aroma de aguardente mineira, suco de maracujá e a tranqüilidade que só no Acre, sua terra, deve existir.

Gravado em Los Angeles na virada dos anos 60 para os 70, o álbum A Bad Donato é um torpedo funk com uma percussão afro-cubana de arrasar quarteirão. Tem jazz, psicodelia e James Brown temperando o vatapá picante desse disco que é obrigatório para quem tem quadris e ouvidos ansiosos.



Bola Sete - Autêntico (1966)

Bola Sete nasceu no Rio de Janeiro e começou a tocar violão profissionalmente com cerca de 18 anos, tendo viajado pelo interior de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Trabalhou no rádio e formou o Bola Sete e Seu Conjunto, tendo como cantora Dolores Duran. Nos anos 50 excursionou pela América do Sul e em 1959 mudou-se nos Estados Unidos, onde participou do célebre Concerto de Bossa Nova realizado no Carnegie Hall, em Nova York, em 1962. Seguiu uma respeitada carreira no meio musical, gravando discos até o fim da vida, e passando alguns períodos no Brasil. Esse álbum nem chegou a ser lançando no Brasil. (Quem me aplicou nesse som foi o Dinamate). Depois de baixar, comece pela música "Baion Blues". Valeu a dica!!!



Mariana Aydar - Kavita 1

Entre as novas vozes femininas que estão surgindo nos palcos brasileiros, a de Mariana Aydar chama a atenção. Kavita 1 foi produzido por BiD (ex-Funk Como Le Gusta) e Duani (do grupo Forróçacana), este primeiro disco de Mariana Aydar passeia pelo repertório sambista de Clara Nunes, Elis Regina, Beth Carvalho e Leci Brandão — que dá seu aval a Mariana dividindo com ela os vocais de Zé do Caroço, o grande momento do disco. Ainda conta com composições de João Donato, Chico César e Los Hermanos (Deixa o Verão, de Rodrigo Amarante).

O que já se disse:

Filha do músico Mário Manga e da produtora Bia Aydar, ela impressiona pela voz e segurança na interpretação.” (Diego Muniz na revista BIZZ - dezembro/06)


quarta-feira, 2 de maio de 2007

Massive Attack - Mezzanine

Massive Attack traz, no seu terceiro álbum, uma fusão entre sonoridades que vão do dub ao hip-hop, de guitarras distorcidas até linhas de baixo que chegam a se encaixar no conceito do ‘trance’, algo bem obscuro e tântrico!! Uma seqüência de singles simplesmente genial, destaque para risington, mezzanine e black milk!

Eles que abriram o cenário da música inglesa para bandas como Portishead e Sneaker Pimps , não só mostraram que haviam voltado, após um ‘break’ dado posteriormente ao lançamento do álbum Protection, como traziam sonoridades nunca exploradas anteriormente. Mezzanine é um álbum de primeira! (texto e dica do Smith).

É legal falar também que o Massive Attack foi criado em 1987, na cidade de Bristol, na Inglaterra. O trio original ajudou a moldar a estética chamada mais tarde de trip-hop. São eles os pioneiros do gênero. Nunca ouviu trip hop?? Então pode abraçar esse som!!!!