terça-feira, 24 de março de 2009

Brasil em uma animação da Disney

Pato Donald conhecendo o Zé Carioca, o Rio de Janeiro, a Cachaça e o Samba. Tudo ao som de Ary Barroso e Zequinha de Abreu (valeu a dica Pri).

segunda-feira, 23 de março de 2009

Thays Leonel

Alguns trampos de uma figura querida que conheci em Londres e reencontro em várias esquinas da Paulicéia, belo trampo Tha!!!






Toco - Outro Lugar

O paulistano Tomaz Di Cunto, mais conhecido como Toco, mostra sua qualidade e bom gosto neste que é o segundo disco de sua carreira. Aqui, aflora uma Bossa Nova em seus mais puros arranjos e acordes, distante da característica atual de se acoplar elementos eletrônicos para reler o gênero. A faixa Outro Lugar é o grande cartão de visitas desse disco, que prima por uma batida recheada de suavidade e melodias afirmativas da boa MPB.

O disco traz a participação do consagrado músico Roberto Menescal, um dos ícones bossanovistas clássicos. Outro nome que abrilhanta o trabalho de Toco é o de Rosalia de Souza (já comentada aqui na Quinta Leva), fazendo um dueto preciso na faixa Bom Motivo. Um belo arranjo passeia por entre Samba Noir, canção que junta batuques, violoncelo e um cortante trompete. Sem dúvida alguma, Toco afina o coro da boa música brasileira, num álbum que revela pesquisa musical e um preciso equilíbrio entre o clássico e o moderno (valeu a dica Michele).


terça-feira, 17 de março de 2009

Papo Macaco - Davi Moraes


Atendendo à pedidos: "Aos 11 anos, o guitarrista Davi Moraes foi ovacionado no palco do Rock in Rio quando tocou, ao lado do pai, Moraes Moreira, uma irretocável versão do choro Brasileirinho. Era apenas uma amostra do talento que ficaria evidente anos mais tarde. Considerado um virtuose da guitarra, ao longo de sua carreira ele se apresentou com os maiores artistas do país. Recentemente, lançou dois CDs, virou compositor, além de arriscar uma incursão ao mundo da produção musical. Em geral, sua mescla de reggae, rock e afoxé em formato pop recebeu boas críticas e há tempos ele consegue reunir uma platéia cativa em seus shows."

quarta-feira, 11 de março de 2009

segunda-feira, 9 de março de 2009

Music Minas

Music Minas é um projeto interessante que tem por objetivo aproximar músicos mineiros de prestadores de serviços e promotores da música em todo o mundo. Saiba mais (clique aqui)

sexta-feira, 6 de março de 2009

Junio Barreto - EP

Esse EP é o mais novo trabalho do cantor pernambucano Junio Barreto, lançado em 2008 para distribuição em shows. São três músicas inéditas: A Quem Glória Possa Ser, Colarzinho de Pedra Azul, Bonita de Pedra e Céu. É um trabalho mais delicado e constante do que seu primeiro disco.

Luis Bonfá - Jacaranda (1973)

O clássico Jacarandá gravado em 1973, do virtuoso Luis Bonfá (17 de outubro de 1922 — 12 de janeiro de 2001), é uma obra-prima do jazz-groove brazuca. Gravado em Los Angeles, o disco conta com nada menos do que arranjos e piano de Eumir Deodato, baixo de Stanley Clarke, batera de Idris Muhammad, percussão de Airto Moreira e congas de Ray Barreto. É uma sonzêra daquelas que faz o tímpano sorrir. Disco de gala do jazz-groove. Baixe esse som imediatamente. Trata-se de um clássico.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Os Ipanemas (1964)

Liderado por Astor Silva, Os Ipanemas foi uma banda que misturava bossa nova com música africana e samba. Esse foi o único LP que o quinteto gravou em 1964. No mesmo ano saiu um EP com apenas 4 faixas. Se liga na formação do quinteto: Astor silva no trombone, Marinho no baixo, Wilson das Neves na batera, Rubens Bassini na percussão e Neco nas guitarras. Tá esperando o que pra baixar essa som?

Lua de Morais - Lua (2008)


Lua Morais é de Brasília, mora em Santiago, mas foi em Florianópolis que começou de forma totalmente despretensiosa sua carreira como cantora, se apresentando em bares e casas noturnas da cidade, muitas vezes acompanhada apenas de seu violão. Em 2005, sob o suporte de sua empresária Biba Berjeaut (ôLôko Records) que Lua seguiu para Salvador onde foi concebido seu homônimo disco de estréia.

Com ênfase nos grandiosos arranjos vocais - quase todos executados pela própria Lua - e na percussão marcante e expressiva, o disco segue uma linhagem diferenciada dentro do que hoje em dia é chamado de MPB. Pensando numa concepção autêntica para um trabalho de intérprete, o renomado produtor Alê Siqueira (Marisa Monte, Tom Zé, Tribalistas, Elza Soares entre outros) procurou convidar instrumentistas que tinham envolvimento direto com os compositores das músicas selecionadas para o repertório do disco, criando assim uma unidade que extrapolava a simples coerência entre sonoridade das canções. O resultado é surpreendente e cativante, como a própria Lua; uma mistura de sotaques, de Porto Alegre ao Acre.

O trabalho é totalmente independente, tanto em conceito e desenvolvimento quanto na finalização e distribuição. Isso faz do disco uma obra ímpar no Brasil. Mais um bom motivo para ouvir o álbum de estréia da cantora Lua.