domingo, 27 de julho de 2008

Esse é um vídeo do dj canadense Eric San, mais conhecido como Kid Koala. O cara simplesmente transforma as pick ups em instrumentos musicais. Sensacional!!! (valeu a dica don mantarroni).

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Echo Sound System


Formado pelos produtores Pedro Dubstrong, Gustavo Sola e pelo o multi-instrumentista Gustavo Veiga (de Veiga & Salazar), o Echo Sound System não é uma banda de reggae, nem é apenas um grupo de hip hop; é um coletivo de produção com raiz nas vertentes jamaicanas, mesclando sempre seu som com diversas influências, sejam elas paulistanas ou de qualquer outro lugar desse mundo. A base é Reggae, Rocksteady, Dub, Dancehall e Hip-hop, mas a sonoridade vai muito além.

O Echo Sound System apresenta suas intenções logo no nome. Inspirado na cultura dos sound systems e ecoando diversos estilos da música jamaicana, eles utilizam a tecnologia para promover o reencontro do reggae e do rap, dois gêneros nada distantes.

O disco de estréia, 'Tempo vai dizer' foi mixado por Daniel Ganjaman e Tejo (ambos do Instituto), ele combina essa pluralidade que se se encontra nas grandes metropoles mundiais, é um som com a cara de São Paulo, com a cara do mundo. Vai do dancehall de 'Vampire', passando pelo dub em 'Supamind dub', pelo reggae de 'Pas tester', até o hip hop em 'Punanny'.

Além de Veiga, responsável pelo violão, baixo, teclados, flauta e escaleta, o baixista Gema e o saxofonista Andres Salazar também tocam no disco.

Apesar do respeito pelo passado, 'Tempo vai dizer' não soa retrô. A produção caprichada atualiza as referências, misturando umas as outras, resultando num som original. Além dos colaboradores regulares da banda, o jamaicano General Smiley também participa do disco. Mesmo sem intenção, a mistura de línguas internacionalizou o som, o que pode abrir uma frente para o Echo Sound System no exterior. Também vale destacar a participação de Funk Buia (Z'Africa Brasil).

Após 21 faixas, 'Tempo vai dizer' não cansa. 'Favorite song' encerra o disco num astral tão bom que faz o ouvinte desejar que as vinhetas fossem músicas completas, só pra ter mais um gostinho. Ou então, que o CD fosse um vinil, pra poder virar o lado e continuar escutando. É sonzêra daquelas!!!! Salve Sampa!!!!

(baixar tempo vai dizer - echo sound system)


Pra quem curtiu a sonzêra, esse sábado vai rolar show dos caras no studio sp, nos vemos lá?!


quarta-feira, 23 de julho de 2008

Four80East - En Route


Four80East é um projeto dos produtores canadenses Rob DeBoer (piano, guitarra, baixo, programação) e Tony Grace (bateria, programação), com a proposta de uma sonoridade que faça a ponte entre o jazz e a música eletrônica. O som tem muito groove e arranjos elegantes, uma perfeita música para relaxar.

Com quatro álbuns lançados, The Album (1997), Nocturnal (2001), Round 3 (2002) e seu mais novo e excelente trabalho, En Route (2007) que a Cabana coloca aqui para seu inteiro deleite. O duo foi considerado um dos mais importantes da cena "Smooth Jazz" segundo a revista Jazz Times.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Conjunto Jovem Braza - Samba Jovem (1966)

Acho que esse é o Único LP lançado por este obscuro conjunto brasileiro que fazia uma fusão do som da jovem guarda com o samba/bossa nova. É uma espécie de embrião do que iria culminar com o samba-rock dos anos 70.

Os músicos que compõem o Conjunto Jovem Braza são: Mário Castro Neves e Chico Feitosa (guitarras), Novelli (baixo), Miguel (sax) e Pedrinho dos The Fevers(também na guitarra) e Normando (bateria).

Merece ressaltar duas composições presentes neste álbum, da dupla Mário Castro Neves e Chico Feitosa, a cheio de balanço "Em Sua Homenagem" e "Jovem Braza" que faz a apresentação do conjunto e suas influências.

Edu Lobo, Nara Leão e Tamba Trio - 5 na Bossa

Um clássico gravado ao vivo em 1965 no Teatro Paramount em São Paulo: Edu Lobo, Nara Leão e Tamba Trio juntos.

Volver


Volver surgiu em Recife em 2003, com o hit "Você que Pediu", música de abertura de seu primeiro disco que projetou a banda no país e no exterior, onde chegou a liderar listas de melhores do ano na Espanha. Donos de um ótimo show, os recifenses também destacaram-se nas plataformas dos festivais independentes.

Com "Acima da Chuva", Volver afirmou-se como uma das bandas mais importantes da cena independente brasileira. Em canções como "Pra Deus Implorar", "A Sorte" e "Clarice", o cantor, guitarrista e compositor Bruno Souto confirma seu talento autoral. "Acima da Chuva" consolida a carreira e sustenta, com qualidade autoral e poética, a projeção conquistada com o disco de estréia.

Volver é formada por Bruno Souto (vocal e guitarras), Fernando Barreto (baixo e vocasi) e Zeca Viana (bateria). O disco teve a participação de Diógenes Baptistella na guitarra, integrante original da banda, atualmente vivendo na Itália. Foi gravado no Estúdio Mister Mouse, no Recife.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Manu Dibango


Manu Dibango é um saxofonista nascido no Camarões em 1933, toca jazz, música latina, afrobeat, reggae, já misturou o funk com a música africana e ainda teve um hit internacional em 1972: “Soul Makossa“.

Dibango presta serviços à música africana e mundial desde que levou seu sax para Paris, na década de 60. De lá pra cá já tocou com Sly & Robbie, Don Cherry, Fela Kuti, Angelique Kidjo, Bill Laswell, Ladysmith Black Mambazo, entre muitos outros. O sax do cara é nervoso, sua musicalidade intensa e precisa, uma sonzêra daquelas, sem palavras pra classificar.

African Voodoo foi um álbum que Manu Dibango lançou em 1972 e tem uma pegada groove instrumental bem trabalhada. Cubafrica é um projeto de Manu Dibango com o Cuarteto Patria, onde eles se divertem tocando música cubana.



sexta-feira, 4 de julho de 2008

Labirinto em Belo Horizonte


Labirinto é a busca por si mesmo e pelo outro. Não é algo exterior às atrizes criadoras, mas a sugestão de um dilema. Como nos comportamos diante dos nossos desafios? Ficar? Entrar ou sair?

Uma estrutura de 7 metros de altura feita em Box truss serve de suporte para todo o desenvolvimento da trama. Ela é o caminho físico a ser percorrido para desvendarem seus labirintos. Sejam as maravilhas de um encontro ou os riscos do desencontro.

Baseado na pesquisa da canadense Sue Morrison “O clown através da máscara”, Labirinto utiliza recursos das linguagens circenses, especificamente as técnicas aéreas e o palhaço. A improvisação é um elemento fundamental tanto para o processo de criação como para a apresentação do espetáculo, atuando como fator transformador da cena.

Dia 07 de julho às 20h.

Local: Galpão do Trampulim – Rua Professor Tavares Paes, 106 (quase esquina com av. Barão Homem de Melo, 1430)

Entrada franca

Direção: Tiago Mafra
Assistência de direção: Processo Colaborativo
Elenco: Adriana Morales e Poliana Tuchia
Trilha sonora original: Milagros Vázquez
Registro audiovisual: Daniel Quintela
Produção, Iluminação e Cenografia: Grupo Trampulim
Preparação corporal: Adriana Morales
Figurino: Adriana Morales, Poliana Tuchia e Poli Espírito Santo

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Festa da Criolina com show do Cabruêra

Pra quem não conhece a banda Cabruêra, se liga, pois o som dos cabra é arretado. Essa banda desde que foi fazer uma excursão na Europa toca mais por lá do que no Brasil. É uma pena e também uma razão para não perder esse show. Saravá Cabruêra!!!


Cabruêra, termo do cangaço que significa bando de cabras (o bando de Lampião também era chamado assim), tem como fundamento o próprio animal cabra e sua capacidade extraordinária de adaptação e resistência às intempéries de áridas situações.

A cabra é um animal que resiste à seca por causa da sua capacidade de devorar tudo o que vê pela frente. Semelhantemente, o Cabruêra também devora as mais diversas informações musicais, digerindo-as e vomitando-as de forma energética, emoldurando-as sempre com os mais diversos recursos tecnológicos.


O que eles fazem é eletrificar cocos, envenenar cirandas, samplear repentes.
O Cabruêra é, talvez, a banda paraibana da nova geração de maior sucesso. Depois deles, muitas outras bandas resolveram explorar as raízes culturais nordestinas junto com tudo o que há de novo. O grupo que se formou em Campina Grande, conquistou a Paraíba e o mundo.



quarta-feira, 2 de julho de 2008

Leopoldo Curi - Canto da Minha Cabeça

É Minas na área!! O CD intitulado Canto da Minha Cabeça, de Leopoldo Curi, foi gravado em BH no estúdio Indiada Magneto com produção independente em 2005 / 2006.

O som do cara é uma diversidade sonora, com Beats marcantes de Daniel Saavedra, efeitos de voz e guitarra, Canto da minha Cabeça chega como um disco singular diante da atual produção mineira, livre de definições e estilos nos lança em um passeio leve, solto e moderno pelas ruas e botecos de Belo Horizonte. É bom e dá gosto de ver gente fazendo borbulhar o cenário musical de BH. Dono de letras melodiosas e de expressivo significado, Leopoldo Curi destaca-se pela simplicidade de composições que ganham força na produção musical, transformando a matéria prima bruta em música de qualidade.

Em março de 2007 foi eleito destaque no site da gravadora Trama e em outubro do mesmo ano o CD foi lançado. As apresentações seguem com foco neste trabalho. Participamcom ele os músicos Daniel Saavedra, Carlos Jaramillo, Alexandre Portilho, Matheus Bahiense, Gabriel Guedes (das cartas do Balão Vermelho), Naíssa Rajão, Leonardo Barreto, Flávio Lima e Paulo Fonseca. A produção do disco é assinada por Leopoldo Curi e Daniel Saavedra.


terça-feira, 1 de julho de 2008

Bocato - Cacique Cantareira

Itacyr Bocato Jr. nasceu em S. Bernardo, no bairro Baeta Neves, há 47 anos. Aprendeu um pouco de violão em casa, mas a sonoridade dos metais o atraiu para a bandinha da escola estadual, com 7 anos incompletos. Após um semestre de teoria, se apresentou ao maestro Irineu querendo tocar trompete ou sax. Como não havia instrumentos disponíveis, teria de esperar mais seis meses “estudando teoria”. Pra sair tocando na banda, como ele diz, “trombou” com o trombone.

Nos anos 60, rara era a escola que não tinha a sua bandinha ou fanfarra. Bocato conviveu com grandes músicos de S. Bernardo que saltaram dos campeonatos escolares para o profissionalismo. Ele vai lembrando: “Nonô Camargo, Bangla, François, Gil trompete...”. Uma geração de feras, que marca forte presença até hoje em nossos palcos e estúdios.

Esta turma explodiu acompanhando Arrigo Barnabé, no histórico festival universitário da TV Cultura, em 1979. A quebradeira que eles promoviam no palco chamou a atenção do meio musical, e Bocato foi convidado para tocar com Elis Regina, no show Saudades do Brasil em 1980. Daí pra frente, virou estrela do primeiro time: tocou na banda de Roberto Carlos, acompanhou vários astros da MPB, participou de orquestras e big bands. Grava constantemente com a nova geração, como Maria Rita, Simoninha, Ná Ozzetti, Zé Miguel Wisnick, Gal Costa, Zeca Baleiro, Nação Zumbi, Jairzinho e outros

Mas Bocato é um experimentador, formado em composição e regência, e sempre desenvolveu o trabalho instrumental, solista ou em grupo. Gravou discos no Brasil e no exterior, aperfeiçoando sua visão pessoal de música brasileira com improvisos jazzísticos.

Seu último trabalho autoral é “Cacique Cantareira”(valeu a dica Rafik!!!), onde desfia com sua banda um repertório inédito de alta octanagem.

Dominando todas as vertentes da música popular contemporânea, o homem não esgota seu estoque de surpresas. Como ele mesmo diz, no subtítulo do último CD: “Quebre tudo, mas toque certo!”

Hoje Bocato mora novamente em S. Bernardo, no mesmo bairro onde nasceu, e comemora quatro décadas de casamento com o trombone. Uma união que começou sem querer, e acabou virando paixão eterna.