sexta-feira, 29 de junho de 2007

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Chico Science - Shows que não estão na discografia

Líder da banda Nação Zumbi e principal expoente do movimento mangue beat de Pernambuco, teve sua carreira precocemente abortada por um acidente de carro. Chico Science participava de grupos de dança e hip hop em Pernambuco no início dos anos 80. No final da década integrou algumas bandas de música como Orla Orbe e Loustal, inspiradas na música soul, no funk e no hip hop. A fusão com os ritmos nordestinos, principalmente o maracatu, veio em 1991, quando Science entrou em contato com o bloco afro Lamento Negro, de Peixinhos, subúrbio de Olinda. Misturou o ritmo da percussão com o som de sua antiga banda e formou o Nação Zumbi. A partir daí o grupo começou a se apresentar em Recife e Olinda e iniciou o "movimento" mangue beat, com direito a manifesto ("Caranguejos com Cérebro").

Estou disponibilizando alguns shows gravados, nenhum deles está na discografia oficial. Muito bom escutar algumas músicas idéditas. Saravá para Francisco de Assis França!!!



Baianos e Novos Caetanos

Baiano e os Novos Caetanos é o nome de uma dupla musical e humorística composta pelos humoristas Chico Anysio e Arnaud Rodrigues, satirizando no título o conjunto Novos Baianos e o cantor Caetano Veloso.

Nascida nos anos 70 como uma sátira ao tropicalismo, a dupla formada por Baiano e Paulinho (personagens de Chico Anísio e Arnauld Rodrigues, respectivamente, no humorístico “Chico City”) trazia em suas canções letras divertidas e engajadas e um instrumental de primeira, com belos arranjos de violões, sanfonas e cavaquinhos, entre outros instrumentos. Clássicos como "Vô Batê Pá Tu", que fala das delações na ditadura, e "Urubu Tá com Raiva do Boi", uma crítica à situação econômica do país e ao falso “milagre econômico brasileiro”, e a bela "Folia de Reis", fizeram de Baiano & Os Novos Caetanos um nome significativo no universo do samba-rock e da música rural.

Para os frequentadores do Ziriguidum, algumas das músicas deste disco estão sempre no set do Dú.


terça-feira, 26 de junho de 2007

Vínicius de Moraes e Baden Powell - Afrosambas


Considerado por muitos críticos como um divisor de águas na MPB por fundir vários elementos da sonoridade africana ao samba carioca, "Os Afor-sambas" é o segundo LP lançado pela parceria Vínicius de Moraes/Baden Powell. As oito canções apresentam uma rica e singular musicalidade, que traz uma mistura instrumentos do candomblé e da umbanda (como atabaques e afoxés) com timbres mais comuns à música brasileira (agogôs, saxofones e pandeiros). O grande destaque do álbum é a faixa de abertura "Canto de Ossanha", futuro da clássico da MPB, que conta com a participação nos vocais da atriz Betty Faria e na flauta de Nicolino Cópia

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segunda-feira, 25 de junho de 2007

Pedro Luís e a Parede - Zona e Progresso

O grupo se apresentou pela primeira vez em março de 1996, entraram no palco no Rio de Janeiro sem nome. Pedro Luís, Mário Moura, Sidon Silva, C.A. Ferrari e Celso Alvim criaram o Pedro Luís e a Parede. O nome surgiu por causa de um determinado momento no show, em que eles se alinharam e formaram uma parede "humana". Não tinha mais jeito, o nome já estava escolhido.
Esse aí é o terceito cd do PLAP e é visível o progresso da banda no CD, que abre espaço para outros artistas em diversas canções. Estão no CD Lula Queiroga, Felipe Falcão, Lucky Luciano, Suely Mesquita, Arícia Mess, Cabelo, Carlos Negreiros, Eduardo Krieger e até Wando.Paralelo aos CDs, o PLAP nunca parou. Oficinas, turnês internacionais, que incluíram Japão e Europa. Pedro Luís foi reconhecido como um dos melhores compositores da década de 90. Suas músicas eram cantadas por Ney Matogrosso, Lenine, O Rappa, Adriana Maciel e Fernanda Abreu, entre outros.Mas a forte ligação com a percussão forte foi mais além. Da oficina realizada em São Paulo, eles pegaram gosto e resolveram montar um permanente no Rio. Alguns meses depois, somados alguns amigos, surgia o Monobloco, bloco que sai no Carnaval do Rio desde 2001.

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sexta-feira, 22 de junho de 2007

Bob Tostes

Ruy Castro disse certa vez: "Bob Tostes é uma espécie de Midas da MPB: Tudo o que ele toca, vira Bossa Nova!". Escutando esse cd é impossível discordar. Segue aí o cd do grande Bob juntamente com Suzana Tostes: Novas Bossas.

Os arranjos são de Roberto Menescal, Renato Motha , Juarez Moreira e José Namen, que participam do disco ao lado de músicos do primeiro time como Neném , Marilton Borges, Cliff Kormann , Kiko Mitre, Claudio Faria, entre outros.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Maquinado - Homem Binário (2007)



Acabou de sair do forno o novo trabalho de Lúcio Maia, guitarrista do Nação Zumbi e ícone do movimento mangue-beat, juntamente com integrantes do Cidadão Instigado, aqui de Sampa, ele faz um som com uma pegada mais tranquila que o Nação, mas não menos psicodélica. Curti muito esse som! Sem contar as boas participações de Siba (ex mestre ambrósio), Jorge du Peixe e outros.


terça-feira, 19 de junho de 2007

A Roda (PE)

Uma das boas novidades da fértil cena pernambucana, o grupo A Roda nasceu num dia de 'ócio criativo', quando um grupo de amigos (músicos de bandas diferentes) resolveu 'brincar' de juntar um pouco de Herbie Hancok, Ernest Ranglin, Medeski Martin & Wood, ritmos afro-cubanos, salsa, merengue e muito 70’s funk.

Desde seu nascimento oficial, em setembro de 2002, a banda não para de conquistar admiradores com seu repertório instrumental. Das ladeiras de Olinda para as concorridas noites do Bar Burburinho no Recife Antigo, a Roda manteve a naturalidade que marcou seu despretensioso início.

É som do bom!!!!

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Fino Coletivo

Se você nunca ouviu falar no Fino Coletivo, assista à matéria da GloboNews:



Fino Coletivo é uma trama inusitada entre Alagoas e Rio de Janeiro. A história da banda começou em meados de 2005, após encontro dos alagoanos Wado e Alvinho Cabral, do projeto "Wado e Realismo Fantástico", com o compositor carioca Marcelo Frota, o Momo.

Passada uma fase de troca de experiências entre a dupla nordestina e o músico carioca, surgiu então a idéia do trio juntar suas turmas. Wado e Cabral apresentaram ao grupo Adriano Siri, da banda Santo Samba. Marcelo levou o também carioca Alvinho Lancellotti, compositor e parceiro de longa data.

Estava formado o quinteto, num caso de afinidade à primeira vista. As composições surgiram com naturalidade, até o despertar de uma nova empreitada. Com um repertório inédito e inovador nas mãos, era preciso convocar mais dois amigos: o baixista Daniel Medeiros, também responsável pelas programações, e o baterista Marcus Coruja.

Depois de azeitar o repertório e sonoridade em apresentações no eixo Rio-São Paulo, a banda sentiu-se à vontade para a gravação do disco de estréia, homônimo, que acaba de ser lançado.
São doze músicas inéditas, de composição própria, e parcerias com Ivor Lancellotti e Totonho dos Cabra. O CD conta ainda com participação especial de Domenico Lancellotti, do projeto “+2”.


Black Uhuru - Reggae Greats

Que o Brasil adora reggae, todo mundo sabe. Infelizmente, a paixão nacional pelo som que vem da Jamaica raramente vai além dos medalhões, dos nomes mais conhecidos. Em geral ficamos apenas em Bob Marley, Peter Tosh, Jimmy Cliff, Inner Circle, Pato Banton (que não é jamaicano, nasceu em Birmingham, cidade inglesa pródiga em astros do chacundum), Big Mountain (que é americano, apesar de reforçado com bons músicos veteranos da boa ilha) etc...

Por um breve momento na história chegou-se a acreditar que o Black Uhuru iria suceder Bob Marley no trono do reggae. A banda unia um trio vocal de extremo talento e a melhor seção rítmica da história do gênero. Uma pena que dessa esperança inicial tenha sobrado apenas bons discos e uma carreira marcada pela irregularidade e desentendimentos. O Black Uhuru (expressão africana que significa liberdade negra) surgiu em 1974, impulsionado pela popularidade mundial de Bob Marley & The Wailers. A formação inicial do grupo incluía os vocalistas Derrick "Duckie" Simpson, Don Carlos e Garth Dennis. (mais info sobre reggae na enciclopédia do reggae).

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Toques e Cantares - Tibau do Sul (RN)

Canções Regionais de Tibau do Sul, Rio Grande do Norte, interpretadas por diversos nomes como: Ceumar, Coco de Roda Pernambuquinho, Mônica Salmaso, Eleomar, Gerebe, Dominguinhos, Naná Vasconcelos, Ná Ozzetti, Isaque Galvão, Mestre Joé, Xangai, entre outros.

São musicas de roda, de boi, forrós, batuqes, cantigas e versos... São daquelas músicas que mesmo sem nunca ter ouvido, você se identifica logo nos primeiros acordes e se enxerga nos tons, vê o reflexo dos seus nos versos cantados e sente pulsar uma brasilidade que é só nossa. É mais um registro da linda diversidade e miscigenação brazuca. Axé, Saravá, Bença Tia, a sua benção minha Avó...


Cartola ao Vivo

"Semente de amor sei que sou, desde nascença". Os versos desse poeta espontâneo sintetizam uma vida. Sua vida. De altos e baixos, mais baixos que altos se o enfoque for financeiro; muitos mais altos que baixos, se a ótica for a arte, a estética, a beleza - iniciada no asfalto, desenvolvida no morro e terminando novamente no asfalto - um ciclo completo desde a germinação da semente à explosão na - poderia ser outra flor? - mais bela rosa (de verde caule) da música popular brasileira.

Este foi o último show dele, registrado em 30 de dezembro de 1978 no Ópera Cabaré de São Paulo. Cartola morreria em novembro de 1980, aos 72 anos.

sábado, 9 de junho de 2007

Us3 - Hand on the Torch

O US3 surgiu por iniciativa do DJ e Produtor Geoff Wilkinson nos anos 80 em Londres. Wilkinson, que trabalhava numa loja de discos durante o dia e como DJ à noite, passou a organizar concertos com preocupações sociais e políticas, através dos quais estabeleceu uma série de contatos no meio do jazz e hip hop britânicos.

Em parceria com o compositor Mel Simpson, recrutou uma série de músicos, incluindo os rappers Kobie Powell e Rahsaan Kelly, editando em 93 o primeiro álbum do US3, "Hand on the Torch", que estourou em todo o mundo com a faixa "Cantaloop (Flip Fantasia)", baseado na canção original do pianista Herbie Hancock, "Cantaloupe Island". Segue aí esse álbum.

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sexta-feira, 1 de junho de 2007

Sgt. Pepper's - 40 anos


Hoje, dia 01 de junho, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band comemora 40 anos de lançamento. Poucos discos se tornaram tão fundamentais para a história da música quanto o clássico dos Beatles. Eleito em 2003 pela revista norte-americana Rolling Stone o melhor álbum de todos os tempos, são várias as razões que o tornaram tão emblemático, caso de sua técnica de gravação e até da concepção de sua capa.

Na época em que o disco foi lançado, ele também foi motivo de discórdia em função da relação estabelecida entre a droga LSD e a primeira letra das palavras que dão nome à canção "Lucy In The Sky With Diamonds". Apesar de John Lennon alegar que a música havia sido inspirada num desenho de seu filho de quatro anos, ela foi proibida pela rádio BBC. Justamente a emissora que, com sua Radio 2, acompanha agora a regravação do disco por uma série de bandas conhecidas internacionalmente como Oasis, Killers, Travis e Kaiser Chiefs

Leia reportagem da Revista Cult clicando aqui

Samba Esquema Novo - 1963

Um pérola da nossa música, lançado em 63, este álbum traz a marca registrada de Jorge Ben, canções swingadas e influências africanas.

Segue o comentário de Armando Pittigliani na contra-capa do disco: "O samba de Jorge Ben, da batida de seu violão à linha melódica e letra de suas composições revela um novo caminho nos horizontes de nossa música popular. É o esquema novo do samba. Reparem que a harmonia negróide transborda em todos os momentos de sua música (...) Seu inato talento musical proporcionou-lhe descobrir uma nova puxada para o nosso samba, fazendo do violão um instrumento, sobretudo, de ritmo. Na sua batida tanto se destaca o baixo como o desenho rítmico de sua pontuação na maneira toda sua de tocar. Um exemplo disso é o fato de várias faixas deste disco não contarem com o contra-baixo na orquestração. Somente o violão de Jorge já da a necessária marcação dispensando, portanto, aquele instrumento de ritmo. O balanço do acompanhamento repousa quase sempre no seu violão".