Chano Domínguez nasceu no Sul de Espanha, em Cádis, a 29 de Março de 1960. Entrou na música pela mão de seu pai, um fervoroso adepto do flamenco, que lhe ofereceu uma guitarra. A entrada na alta roda do jazz internacional dá-se aos 18 anos, com o grupo "Hiscadix", com o qual, seis anos depois, venceria a "I Mostra Nacional para Jovens Intérpretes", em Palma de Maiorca.
Chano tem desenvolvido a sua carreira em torno da ligação entre o jazz, o flamenco e a música latina. Participou também da excelente trilha sonora do filme de Fernando Trueba, "Calle 54". Tem tocado e gravado com nomes importantes do jazz, como Herbie Hancock, Wynton Marsalis, George Mraz ou Jeff Ballard, entre muitos outros, e da música espanhola, como a cantora Martírio.
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Jazzpaña II
quarta-feira, 25 de abril de 2007
The Jazz Influence
The JB´s
terça-feira, 24 de abril de 2007
Discoteca Pública em BH
A Discoteca Pública tem como objetivo o resgate da Música Popular Brasileira através dos antigos discos de vinil. Fica no bairro Floresta em Belo Horizonte! E, segundo o Lú, lá é fino demais. Inclusive todo primeiro sábado do mês a galera fica lá ouvindo um som e tomando uma gelada! Bela dica Lú!!! Mais informações: http://www.discotecapublica.com.br/
Nana Vasconcelos e Itamar Assumpção
Este CD registra o encontro de Itamar Assumpção e Naná Vasconcelos, dois dos mais importantes músicos do país. Produzido por Paulo Lepetit, o disco surpreende pela simplicidade e refinamento com que passeia pelas sete faixas, onde o violão e o canto de Itamar integra-se à criativa percussão do pernambucano Nana e também as pitadas sonoras de um seleto grupo de convidados como Bocato, Anelis Assumpção, Vange Milliet, Tata Fernandes, além do próprio Lepetit.
segunda-feira, 23 de abril de 2007
Novos Baianos: Vamos pro Mundo (1974)
Utilizando-se de diversos gêneros musicais brasileiros, o grupo cozinhou em seu caldeirão João Gilberto, Luiz Gongaga, choro, afoxé, e toda a parafernália eletrica de Dodô à Jimmy Hendrix. Os Novos Baianos tornaram-se emblemáticos dentro da indústria cultural brasileira pela constante referência às matrizes musicais nordestinas incorporando também tangos, sambas e boleros, operando a clássica infusão tropicalista, divulgada alguns anos antes pelos seus conterrâneos tropicalistas Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Tom Zé.
Influenciados pela contracultura e pela emergente Tropicália , Luiz Dias Galvão, Morais Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Baby do Brasil tocam juntos pela primeira vez em Salvador, no show "Desembarque dos Bichos Depois do Dilúvio", em 69. Ainda neste ano se inscrevem no "V Festival de MPB da TV Record", com a música De Vera. Nas apresentações em palco e gravações, o grupo era acompanhado inicialmente pelo grupo "Os Leifs", do qual faziam parte Pepeu Gomes e seu irmão baterista, Jorginho Gomes. O guitarrista Pepeu Gomes se incorpora definitivamente ao grupo e passa, juntamente com Mores Moreira, a ter um papel de arranjador musical no Novos Baianos.
Chico Buarque: Calabar (1973)
Era uma das mais caras produções teatrais da época, custou cerca de 30 mil dólares e empregava mais de 80 pessoas. Como sempre, a censura do regime militar deveria aprovar e liberar a obra em um ensaio especialmente dedicado a isso. Depois de toda a montagem pronta e da primeira liberação do texto, veio a espera pela aprovação final. Foram três meses de expectativa e, em 20 de outubro de 1974, o general Antônio Bandeira, da Polícia Federal, sem motivo aparente, proibiu a peça, proibiu o nome "Calabar" e proibiu que a proibição fosse divulgada.
O prejuízo para os autores e para o ator Fernando Torres, produtores da montagem, foi enorme. Seis anos mais tarde, uma nova montagem estrearia, desta vez, liberada pela censura.
Trilha sonora para a peça "Calabar", de Ruy Guerra e Chico Buarque, que reúne canções interpretadas pelo cantor e compositor. Vale a pena conferir as faixas "Cala A Boca Bárbara", "Não Existe Pecado Ao Sul Do Equador", "Fortaleza" e "Tatuagem".
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Vídeo Sérgio Dias
Mais um pouco de Mutantes:
Os Mutantes (1968)
Em 1968, a banda lançou seu primeiro LP, intitulado "Os Mutantes", com os sucessos "Bat Macumba" (Gil), "Panis et Circensis" e "A Minha Menina" (Jorge Ben Jor). Muito tempo depois, em 2005, "Os Mutantes" foi incluído em uma lista dos 50 discos mais experimentais de todos os tempos, na edição da conceituada revista musical britânica Mojo. Esse álbum também ficou na 12ª posição na lista dos "50 Most Out There Albums of All Time" (algo como os 50 Discos Mais Experimentais de Todos os Tempos), ficando à frente de nomes como Beatles, Pink Floyd, Ennio Morricone e Frank Zappa.
quinta-feira, 19 de abril de 2007
Vídeo Os Mutantes
Salve a alma mutante brasileira!!!
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Fotografia Rodrigo Moura
terça-feira, 17 de abril de 2007
Embaixadores da Lua
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Lenine e Lula Queiroga (1983)
Duduka da Fonseca
Pra quem curte som instrumental é tiro certo!!!
Dica Cultural - Eddie no Studio SP
Pra quem curte boa música, sábado os caras vão estar no Studio SP. E pra quem não conhece o Eddie:
"Desde do início, a idéia era fazer som movido a experimentos, música brasileira + três acordes + etnias + diversão.
Passamos por vários palcos, vivendo numa das cidades mais fervilhantes e ricas em diversidade e espontaneidade, dividindo mesa de bar com todos os oradores do Mangue bit, com os tradicionalistas da rica tradição do Estado, todos os loucos e visionários que as cidades têm como recheio, prato cheio pra quem quer vadiar e fazer música, bons ingredientes para estar sempre à procura da identidade própria, de tentar apontar outros caminhos, exercitar a liberdade pessoal.
O mangue bit proporcionou uma injeção de vontade, coragem pra sair e mostrar a cara, o Brasil entende bem o que nós fazemos e tem gostado, passeamos por vários Estados, palcos e pessoas ativas na linha de frente da boa música nacional nos passaram e passam satisfação e informação, cearenses, baianos, paraibanos, cariocas, paulistas, mineiros, brasilienses, catarinenses, potiguares, alagoanos, sergipanos, paranaenses, e estamos em busca de mais."
Itamar Assumpção
Experimentou a mistura dos sons do rock com o samba e o funk, criando uma linguagem urbana, trazendo ainda na bagagem sua experiência como ogã no terreiro de Candomblé de seu pai. Itamar compunha apoiado na linha do contrabaixo "componho para o contrabaixo. Não é harmonia, acorde, são só notas".
Poeta e músico genial, viveu à margem da mídia, recusando-se inclusive a editar suas músicas e a entrar no que chamava de sistema. Negro, foi parar na cadeia com 23 anos de idade, quando esperava um ônibus na Rodoviária de Londrina com sua mala e um toca-fitas. Passou cinco dias preso e incomunicável, num cubículo com mais uns quinze caras lá dentro, todos de cócoras porque não havia espaço para deitar. Itamar afirmou que não usaria essa experiência em música, no entanto é interessante notar que a primeira banda que formou chamava-se Isca de Polícia, e até hoje, é difícil alguém pensar em Itamar Assumpção sem chamar pelo Nego Dito.
Faleceu vítima de câncer, em 12 de junho de 2003 - mais do que um grande compositor, o Brasil perdeu um gênio, um mito, aquele que mais inovou a música paulista.
Da uma olhada em um dos vídeos que fiz no show no homenagem a Itamar Assumpçãop que rolou no SESC Pompéia:
sexta-feira, 13 de abril de 2007
Homenagem para Rosinha Valença
"A Quitanda está toda embandeirada, em festa, para homenagear a música de Rosinha de Valença – recebendo, quem diria, ai, ai, Dona Ivone Lara, Hermeto Pascoal, Turíbio Santos, Yamandú Costa, Alcione, Joanna, Martinho da Vila, Célia Vaz, Caetano Veloso, Bebel Gilberto, Chico Buarque e Miúcha”. (Mais uma contribuição do Lú)
Monica Salmaso
Neste disco Monica Salmaso apresenta o trabalho de artistas convidados e homenageia figuras importantes da música brasileira. Destaque para a canção "Estrela De Oxum", de Rodolfo Stoeter e Joyce e "Na Aldeia", que tem a participação de Silvio Caldas. A faixa "Moro Na Roça" homenageia Clementina de Jesus.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Cartola (1974)
Até que um dia o cronista Sérgio Porto, o Stanislau Ponte Preta o "redescobriu", começaria assim uma nova vida. Disposto a superar as dificuldades, não se intimidou. Seguindo adiante aos 65 anos de idade entra nos estúdios de gravação e nos dias 20 e 21 de fevereiro e 16 e 17 de março de 1974 grava seu primeiro LP produzido pela etiqueta Marcus Parerira incluindo novas e antigas canções.
Cartola foi um dos baluartes da música brasileira, com a realização deste seu primeiro disco abria um caminho para outros que foram produzidos com igual dedicação e talento, demonstrando que não se tem idade para recomeçar, basta ser digno, confiar em seus próprios méritos e ter humildade suficiente como antídoto necessário para viver em plenitude. Este disco é reafirmação desses valores!
terça-feira, 10 de abril de 2007
Boubacar Traoré
Guitarrista e cantor malinês, Boubacar Traoré ou Kar-Kar como é conhecido, foi um ídolo para a costa ocidental africana nos anos 60, esquecido nos 70 e redescoberto nos anos 80. Sua vida e música não podem ser dissociadas da turbulenta história de seu país, uma das mais pobres nações do mundo. Em suas canções militantes, ele conclamava os cidadãos malineses a retornar para sua pátria e participar da reconstrução do país. Desde então, apesar de 20 anos de auto-exílio dos palcos, Traoré se tornou sinônimo de dança, alegria e engajamento político. Seus blues acústicos, são fantásticos e incomparáveis. Recomendadíssimo !!!!!! (Indicação do Lu)
Dea Trancoso - Tum Tum Tum
Tum Tum Tum é resultado de vivências da cantora Déa Trancoso e registra cantos de Reza, Semba, Congado, Folia, Cozinha, Terreiro e Rua. Neles, a exuberância rítmica, a mescla de temperamentos musicais e o oásis sagrado do Catimbó doce, mântrico e ritual mostram um Brasil óbvio e ainda tão desconhecido de nós mesmos.
Ê Minas Gerais!!!!!
Mineiridade
O que se chama de mineirismo no meio político, na realidade, é um traço cultural dos habitantes de Minas Gerais. Uma espécie de estado de espírito. É o fato de viver entre montanhas, o que levaria o mineiro a uma contínua auto-análise. Um exemplo de mineirismo se vê na resposta do poeta Carlos Drummond de Andrade, quando participava de uma cerimônia de plantio de árvores no Rio. Chega um repórter e pergunta quantas daquelas árvores ele já havia plantado:
- Essa é a primeira, diz Drummond.
- Em toda sua vida?, surpreende-se o repórter.
E Drummond, à queima-roupa:
- A primeira sim. Só que tem uma coisa. Eu nunca derrubei nenhuma!
Rolling Stones 12x5 (1964)
(baixar o disco)
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Céu
O lançamento do Cd "CéU" (2005), marca o início da promissora carreira solo dessa jovem cantora e compositora brasileira de 25 anos.
Dotada de seu próprio universo, em um primeiro momento talvez seja difícil definí- la musicalmente, porém ao final da audição tudo se encaixa e se define. A partir daí, será facil reconhecê- la. A primeira surpresa é sua voz aveludada e encantadora, véu poético na contra- mão dos formatos habituais da música brasileira. Ao mesmo tempo intimista e marcante, sua música passa a tranquilidade contagiante dos primeiros raios de sol depois da tempestade.
Esta jovem compositora e intérprete está no ponto de encontro das músicas urbanas atuais com da tradição afro- brasileira. Um lugar privilegiado, onde o hip hop, o jazz e a música brasileira se encontram, onde as sonoridades eletrônicas se transformam simplesmente em ritmos regionais.
Bossacucanova
Uma batida diferente já é o terceiro álbum do trio, e certamente o mais notável. Com quatro faixas de autoria própria (com parcerias), eles não fogem do conceito original de acrescentar um toque contemporâneo à tradicional sonoridade do samba e da bossa nova. em uma batida diferente, congas, violoncelos, sopros, guitarras acústicas, batidas e samples se encontram em perfeita harmonia.
Camille
Milton Banana
Esse LP foi lançado em 1966. (para baixar clique aqui)
quinta-feira, 5 de abril de 2007
Raridade: Roda de Samba 1965
quarta-feira, 4 de abril de 2007
Rhythms del Mundo
U2, Jack Johnson, Coldplay, Franz Ferdinand e outros cantando em ritmos cubanos. Uma lance bem diferente.
Playlist:
01 - Coldplay - Clocks
02 - Jack Johnson - Better Together
03 - Arctic Monkeys - Dancing Shoes
04 - Dido & Faithless - One Step Too Far
05 - Ibrahim Ferrer - As Time Goes By
06 - U2 & Coco Freeman - I Still Haven't Found What I'm Looking For
07 - Maroon 5 - She Will Be Loved
08 - Kaiser Chiefs - Modern Way
09 - Omara Portuondo - Killing Me Softly
10 - Vania Borges feat. Quincy Jones - Ai No Corrida
11 - Sting - Fragilidad
12 - Vania Borges - Don't Know Why
13 - Aquila Rose & Idania Valdez - Hotel Buena Vista
14 - Coco Freeman feat. Franz Ferdinand - The Dark of the Matinee
15 - El Lele de Los Van Van feat. Radiohead (samples) - High and Dry
16 - Ibrahim Ferrer & Omara Portuondo - Casablanca (As time goes by)
terça-feira, 3 de abril de 2007
Histórias de BH
(Valeu pelas fotos Mi)
O NOTURNO DE BELO HORIZONTE, de Mário de Andrade
Maravilha de milhares de brilhos e vidrilhos,
Calma do noturno de Belo Horizonte...
O silêncio fresco desfolha das árvores
E orvalha o jardim só.
Larguezas.
Enormes coágulos de sombra.
(...)
Um grande Ah! ... aberto e pesado de espanto.
Varre Minas Gerais por toda a parte...
Um silêncio repleto de silêncio
Nas invernadas, nos araxás
No marasmo das cidades paradas...
Passado a fuxicar as almas,
Fantasmas de altares, de naves douradas
E dos palácios de Mariana e Vila Rica...
Isto é Ouro Preto
E o nome lindo de São José d'El Rei mudado num odontológico Tiradentes...
Respeitemos os mártires (...)
Mutantes no Aniversário de Sampa
Salve a alma mutante brasileira!!
Esses dois vídeos foram produzidos pela Zulu Filmes e devem fazer parte do DVD deste show.
Ando meio desligado:
Neste outro, também da Zulu Filmes, Balada de um Louco (eu também juro que é melhor não ser o normal).
Caetano e Mutantes
(clique aqui e baixe as músicas do Vinil Velho)
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Sonzêra !!
O Garage à Trois foi formado em 1999 em Nova Orleans por Charlie Hunter (guitarra oito cordas, pandeiro), Stanton Moore (bateria) e Skerik (saxofone). O trio se tornou um quarteto em 2002 quando Mike Dillon (percussão e vibrafone) se juntou ao grupo. Logo após, em 2003, a banda lançou seu primeiro álbum batizado "Emphasizer". Juntos, os integrantes do Garage a Trois exibem uma enorme lista de músicos com os quais já trabalharam, entre eles, Norah Jones, Chris Wood, Peter Buck (R.E.M) e Roger Waters (Pink Floyd).
Tributo ao Racional
No Bis, juntou foi todo mundo: Negra Li, Wilson Simoninha, Carlos Dafé, Léo Maia, Rappin´Hood, Instituto e fizeram a alegria de quem tava lá: