sexta-feira, 27 de abril de 2007

Jazzpaña II

Este disco foi um bem sucedido experimento de juntar os mundos da música flamenca e do jazz. Os autores dessa proeza são Geraldo Nuñez e Chano Dominguez.

Chano Domínguez nasceu no Sul de Espanha, em Cádis, a 29 de Março de 1960. Entrou na música pela mão de seu pai, um fervoroso adepto do flamenco, que lhe ofereceu uma guitarra. A entrada na alta roda do jazz internacional dá-se aos 18 anos, com o grupo "Hiscadix", com o qual, seis anos depois, venceria a "I Mostra Nacional para Jovens Intérpretes", em Palma de Maiorca.

Chano tem desenvolvido a sua carreira em torno da ligação entre o jazz, o flamenco e a música latina. Participou também da excelente trilha sonora do filme de Fernando Trueba, "Calle 54". Tem tocado e gravado com nomes importantes do jazz, como Herbie Hancock, Wynton Marsalis, George Mraz ou Jeff Ballard, entre muitos outros, e da música espanhola, como a cantora Martírio.

Vale a pena baixar essa deliciosa mistura.



quarta-feira, 25 de abril de 2007

The Jazz Influence

Coletânea de Electronic Jazz. Uma sonzêra que encontrei no Saravá Club. Recomendadíssimo!


The JB´s

The J.B.'s foi a banda que acompanhou James Brown durante a primeira metade da década de 70. Precisa falar mais alguma coisa? É som de primeira!!!


terça-feira, 24 de abril de 2007

Discoteca Pública em BH


A Discoteca Pública tem como objetivo o resgate da Música Popular Brasileira através dos antigos discos de vinil. Fica no bairro Floresta em Belo Horizonte! E, segundo o Lú, lá é fino demais. Inclusive todo primeiro sábado do mês a galera fica lá ouvindo um som e tomando uma gelada! Bela dica Lú!!! Mais informações: http://www.discotecapublica.com.br/




Nana Vasconcelos e Itamar Assumpção

Muita gente agradeceu a dica do álbum do Itamar Assumpção que eu postei há algunus dias. Então vai aí mais um som do cara, e dessa vez acompanhado por ninguém menos que Nana Vasconceloes, seu parceiro e amigo.

Este CD registra o encontro de Itamar Assumpção e Naná Vasconcelos, dois dos mais importantes músicos do país. Produzido por Paulo Lepetit, o disco surpreende pela simplicidade e refinamento com que passeia pelas sete faixas, onde o violão e o canto de Itamar integra-se à criativa percussão do pernambucano Nana e também as pitadas sonoras de um seleto grupo de convidados como Bocato, Anelis Assumpção, Vange Milliet, Tata Fernandes, além do próprio Lepetit.


segunda-feira, 23 de abril de 2007

Novos Baianos: Vamos pro Mundo (1974)

Os "Novos Baianos" foram um exemplo lapidar de um grupo pautado na base cultural brasileira, mas com toda uma preocupação de ter um som com elementos universais. Ativo entre os anos de 69 e 79, o grupo lançou oito trabalhos que viraram marcos no contexto da música popular brasileira e até do rock brasileiro dos anos setenta.

Utilizando-se de diversos gêneros musicais brasileiros, o grupo cozinhou em seu caldeirão João Gilberto, Luiz Gongaga, choro, afoxé, e toda a parafernália eletrica de Dodô à Jimmy Hendrix. Os Novos Baianos tornaram-se emblemáticos dentro da indústria cultural brasileira pela constante referência às matrizes musicais nordestinas incorporando também tangos, sambas e boleros, operando a clássica infusão tropicalista, divulgada alguns anos antes pelos seus conterrâneos tropicalistas Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Tom Zé.

Influenciados pela contracultura e pela emergente Tropicália , Luiz Dias Galvão, Morais Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Baby do Brasil tocam juntos pela primeira vez em Salvador, no show "Desembarque dos Bichos Depois do Dilúvio", em 69. Ainda neste ano se inscrevem no "V Festival de MPB da TV Record", com a música De Vera. Nas apresentações em palco e gravações, o grupo era acompanhado inicialmente pelo grupo "Os Leifs", do qual faziam parte Pepeu Gomes e seu irmão baterista, Jorginho Gomes. O guitarrista Pepeu Gomes se incorpora definitivamente ao grupo e passa, juntamente com Mores Moreira, a ter um papel de arranjador musical no Novos Baianos.



(baixar o som)

Chico Buarque: Calabar (1973)

A peça Calabar: o Elogio da Traição, foi escrita no final de 1973, em parceria com o cineasta Ruy Guerra e dirigida por Fernando Peixoto. A peça relativiza a posição de Domingos Fernandes Calabar no episódio histórico em que ele preferiu tomar partido ao lado dos holandeses contra a coroa portuguesa.

Era uma das mais caras produções teatrais da época, custou cerca de 30 mil dólares e empregava mais de 80 pessoas. Como sempre, a censura do regime militar deveria aprovar e liberar a obra em um ensaio especialmente dedicado a isso. Depois de toda a montagem pronta e da primeira liberação do texto, veio a espera pela aprovação final. Foram três meses de expectativa e, em 20 de outubro de 1974, o general Antônio Bandeira, da Polícia Federal, sem motivo aparente, proibiu a peça, proibiu o nome "Calabar" e proibiu que a proibição fosse divulgada.

O prejuízo para os autores e para o ator Fernando Torres, produtores da montagem, foi enorme. Seis anos mais tarde, uma nova montagem estrearia, desta vez, liberada pela censura.

Trilha sonora para a peça "Calabar", de Ruy Guerra e Chico Buarque, que reúne canções interpretadas pelo cantor e compositor. Vale a pena conferir as faixas "Cala A Boca Bárbara", "Não Existe Pecado Ao Sul Do Equador", "Fortaleza" e "Tatuagem".



sexta-feira, 20 de abril de 2007

Vídeo Sérgio Dias

Mais dois vídeos do show de gravação do programa Bem Brasil. Esse primeiro é um solo incrível do Sérgio Dias, um dos melhores guitarristas que conheço sem dúvida nenhuma.




Mais um pouco de Mutantes:

Os Mutantes (1968)

Os Mutantes, como os conhecemos, nasceu em São Paulo, nos anos 60. Passou por diversas formações e teve vários nomes (Wooden Faces, Six Sided Rockers, O Conjunto, O'Seis) até se consolidar como o trio Os Mutantes, em 1966, em um programa de televisão: Rita Lee, Arnaldo Baptista, Sérgio Dias. Em 1967, conseguiram o segundo lugar no festival da Record acompanhando Gilberto Gil em "Domingo no Parque".

Em 1968, a banda lançou seu primeiro LP, intitulado "Os Mutantes", com os sucessos "Bat Macumba" (Gil), "Panis et Circensis" e "A Minha Menina" (Jorge Ben Jor). Muito tempo depois, em 2005, "Os Mutantes" foi incluído em uma lista dos 50 discos mais experimentais de todos os tempos, na edição da conceituada revista musical britânica Mojo. Esse álbum também ficou na 12ª posição na lista dos "50 Most Out There Albums of All Time" (algo como os 50 Discos Mais Experimentais de Todos os Tempos), ficando à frente de nomes como Beatles, Pink Floyd, Ennio Morricone e Frank Zappa.



quinta-feira, 19 de abril de 2007

Vídeo Os Mutantes

Depois do show diante do museu do Ipiranga com mais de 50 mil pessoas, nesta última terça-feira foi dia de ver Os Mutantes denovo. Dessa vez na gravação do programa Bem Brasil da TV Cultura de São Paulo. O show foi muito tesão, num teatrinho pequeno e com a galera inflamada. Esse vídeo aí foi na hora que eles voltaram para o bis.

Salve a alma mutante brasileira!!!

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Fotografia Rodrigo Moura

Esse belo trabalho é do fotografo mineiro Rodrigo Moura (também conhecido como Muchelas):


clique na imagem para ampliar

terça-feira, 17 de abril de 2007

Embaixadores da Lua

O grupo mineiro embaixadores da lua foi criado no ano de 92 na cidade de Serra dos Aimorés, Vale do Mucuri-MG. Sua formaçao tinha alem de Josino Medina e Paulinho Amorim, Keila Pereira, tambor e vocal. Em 96 suas atividades foram interrompidas, sendo retomadas em 2002 com Paulinho Amorim e Josino Medina. Ambos utilizam elementos da cultura popular em suas composiçoes, influencias do congado, da folia de reis, do batuque. (Valeu pela dica )


segunda-feira, 16 de abril de 2007

Lenine e Lula Queiroga (1983)

Acho que esses caras dispensam apresentações, mas é legal contar que o Lenine se criou ouvindo rock, mas se deparou com a MPB a partir do dia em que conheceu a música do "Clube da Esquina". E, aos 18 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro e participou do festival MPB- 81, da TV Globo, com a música "Prova de Fogo". Em 1982, lançou o primeiro LP, "Baque Solto", em parceria com Lula Queiroga. Ta aí então o primeiro LP do cara:

Duduka da Fonseca

O baterista Duduka Fonseca nasceu no Rio de Janeiro e, aos 15 anos, já acompanhava João Donato, Nivaldo Ornellas e Paulo Jobim. Radicado nos EUA, disputou o Grammy de 2003 na categoria Melhor Álbum de Jazz Latino com esse álbum aí de baixo: Samba Jazz Fantasia. Já tocou com Gerry Mulligan, John Scofield, Tom Jobim, John Zorn e Wayne Shorter. Desde 84, tornou-se membro do corpo docente da Drummer´s Collective em Nova Iorque.

Pra quem curte som instrumental é tiro certo!!!


Dica Cultural - Eddie no Studio SP

Uma dica da Dulce, amiga de Recife:



Pra quem curte boa música, sábado os caras vão estar no Studio SP. E pra quem não conhece o Eddie:

"Desde do início, a idéia era fazer som movido a experimentos, música brasileira + três acordes + etnias + diversão.

Passamos por vários palcos, vivendo numa das cidades mais fervilhantes e ricas em diversidade e espontaneidade, dividindo mesa de bar com todos os oradores do Mangue bit, com os tradicionalistas da rica tradição do Estado, todos os loucos e visionários que as cidades têm como recheio, prato cheio pra quem quer vadiar e fazer música, bons ingredientes para estar sempre à procura da identidade própria, de tentar apontar outros caminhos, exercitar a liberdade pessoal.
O mangue bit proporcionou uma injeção de vontade, coragem pra sair e mostrar a cara, o Brasil entende bem o que nós fazemos e tem gostado, passeamos por vários Estados, palcos e pessoas ativas na linha de frente da boa música nacional nos passaram e passam satisfação e informação, cearenses, baianos, paraibanos, cariocas, paulistas, mineiros, brasilienses, catarinenses, potiguares, alagoanos, sergipanos, paranaenses, e estamos em busca de mais."

Itamar Assumpção

Francisco José Itamar de Assumpção nasceu em Tietê, SP, em 13 de setembro de 1949.

Experimentou a mistura dos sons do rock com o samba e o funk, criando uma linguagem urbana, trazendo ainda na bagagem sua experiência como ogã no terreiro de Candomblé de seu pai. Itamar compunha apoiado na linha do contrabaixo "componho para o contrabaixo. Não é harmonia, acorde, são só notas".

Poeta e músico genial, viveu à margem da mídia, recusando-se inclusive a editar suas músicas e a entrar no que chamava de sistema. Negro, foi parar na cadeia com 23 anos de idade, quando esperava um ônibus na Rodoviária de Londrina com sua mala e um toca-fitas. Passou cinco dias preso e incomunicável, num cubículo com mais uns quinze caras lá dentro, todos de cócoras porque não havia espaço para deitar. Itamar afirmou que não usaria essa experiência em música, no entanto é interessante notar que a primeira banda que formou chamava-se Isca de Polícia, e até hoje, é difícil alguém pensar em Itamar Assumpção sem chamar pelo Nego Dito.

Faleceu vítima de câncer, em 12 de junho de 2003 - mais do que um grande compositor, o Brasil perdeu um gênio, um mito, aquele que mais inovou a música paulista.


(baixar o som)



Da uma olhada em um dos vídeos que fiz no show no homenagem a Itamar Assumpçãop que rolou no SESC Pompéia:


sexta-feira, 13 de abril de 2007

Homenagem para Rosinha Valença

Namorando a Rosa é um tributo a grande Rosinha de Valença, que sai sob o selo Quitanda, trazido nas vozes de grandes intérpretes da MPB. Olha o que Maria Bethânia falou:

"A Quitanda está toda embandeirada, em festa, para homenagear a música de Rosinha de Valença – recebendo, quem diria, ai, ai, Dona Ivone Lara, Hermeto Pascoal, Turíbio Santos, Yamandú Costa, Alcione, Joanna, Martinho da Vila, Célia Vaz, Caetano Veloso, Bebel Gilberto, Chico Buarque e Miúcha”. (Mais uma contribuição do Lú)


Monica Salmaso

Esse álbum foi contribuição do Smith. Valeu véio !!!

Neste disco Monica Salmaso apresenta o trabalho de artistas convidados e homenageia figuras importantes da música brasileira. Destaque para a canção "Estrela De Oxum", de Rodolfo Stoeter e Joyce e "Na Aldeia", que tem a participação de Silvio Caldas. A faixa "Moro Na Roça" homenageia Clementina de Jesus.


quinta-feira, 12 de abril de 2007

Cartola (1974)

O que faria uma pessoa que conseguiu o respeito e a credibilidade de sua comunidade e, de repente, inicia um processo de declínio e se vê obrigado a lavar carros nas calçadas para manter a sobrevivência? Foi assim que aconteceu com o compositor carioca Angenor de Oliveira, o Cartola. Depois de conhecer a fama foi até considerado morto desaparecendo por completo do cenário artístico, no entanto, não se deu por vencido e foi sobreviver como podia, lavando e enxugando automóveis na rua.

Até que um dia o cronista Sérgio Porto, o Stanislau Ponte Preta o "redescobriu", começaria assim uma nova vida. Disposto a superar as dificuldades, não se intimidou. Seguindo adiante aos 65 anos de idade entra nos estúdios de gravação e nos dias 20 e 21 de fevereiro e 16 e 17 de março de 1974 grava seu primeiro LP produzido pela etiqueta Marcus Parerira incluindo novas e antigas canções.

Cartola foi um dos baluartes da música brasileira, com a realização deste seu primeiro disco abria um caminho para outros que foram produzidos com igual dedicação e talento, demonstrando que não se tem idade para recomeçar, basta ser digno, confiar em seus próprios méritos e ter humildade suficiente como antídoto necessário para viver em plenitude. Este disco é reafirmação desses valores!





terça-feira, 10 de abril de 2007

Boubacar Traoré




Guitarrista e cantor malinês, Boubacar Traoré ou Kar-Kar como é conhecido, foi um ídolo para a costa ocidental africana nos anos 60, esquecido nos 70 e redescoberto nos anos 80. Sua vida e música não podem ser dissociadas da turbulenta história de seu país, uma das mais pobres nações do mundo. Em suas canções militantes, ele conclamava os cidadãos malineses a retornar para sua pátria e participar da reconstrução do país. Desde então, apesar de 20 anos de auto-exílio dos palcos, Traoré se tornou sinônimo de dança, alegria e engajamento político. Seus blues acústicos, são fantásticos e incomparáveis. Recomendadíssimo !!!!!! (Indicação do Lu)


Dea Trancoso - Tum Tum Tum

Esse som quem me aplicou foi o Lu. Valeu!!!!

Tum Tum Tum é resultado de vivências da cantora Déa Trancoso e registra cantos de Reza, Semba, Congado, Folia, Cozinha, Terreiro e Rua. Neles, a exuberância rítmica, a mescla de temperamentos musicais e o oásis sagrado do Catimbó doce, mântrico e ritual mostram um Brasil óbvio e ainda tão desconhecido de nós mesmos.

Ê Minas Gerais!!!!!


Mineiridade


O que se chama de mineirismo no meio político, na realidade, é um traço cultural dos habitantes de Minas Gerais. Uma espécie de estado de espírito. É o fato de viver entre montanhas, o que levaria o mineiro a uma contínua auto-análise. Um exemplo de mineirismo se vê na resposta do poeta Carlos Drummond de Andrade, quando participava de uma cerimônia de plantio de árvores no Rio. Chega um repórter e pergunta quantas daquelas árvores ele já havia plantado:

- Essa é a primeira, diz Drummond.

- Em toda sua vida?, surpreende-se o repórter.

E Drummond, à queima-roupa:

- A primeira sim. Só que tem uma coisa. Eu nunca derrubei nenhuma!

Gilberto Gil - Salvador 1962

Uma pérola da nossa música.

Rolling Stones 12x5 (1964)

Outro dia consegui baixar a discografia completa dos Stones. Aos poucos vou postando aqui. Aí vai o primeiro. Pode abraçar que é a história do rock n´roll.

(baixar o disco)

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Céu




O lançamento do Cd "CéU" (2005), marca o início da promissora carreira solo dessa jovem cantora e compositora brasileira de 25 anos.

Dotada de seu próprio universo, em um primeiro momento talvez seja difícil definí- la musicalmente, porém ao final da audição tudo se encaixa e se define. A partir daí, será facil reconhecê- la. A primeira surpresa é sua voz aveludada e encantadora, véu poético na contra- mão dos formatos habituais da música brasileira. Ao mesmo tempo intimista e marcante, sua música passa a tranquilidade contagiante dos primeiros raios de sol depois da tempestade.

Esta jovem compositora e intérprete está no ponto de encontro das músicas urbanas atuais com da tradição afro- brasileira. Um lugar privilegiado, onde o hip hop, o jazz e a música brasileira se encontram, onde as sonoridades eletrônicas se transformam simplesmente em ritmos regionais.


Bossacucanova

O Bossacucanova é um projeto que surgiu de uma brincadeira entre os amigos alexandre moreira, marcelinho da lua e márcio menescal. engenheiros de som da gravadora albatroz, um dia eles resolveram remixar uma gravação de só danço samba, do grupo "os cariocas", e a mistura de bossa com eletrônico agradou em cheio. quando viram, a brincadeira já havia produzido material suficiente para constituir um cd, lançado em 1997, sem muita repercussão, mas que foi fundamental para abrir algumas portas!

Uma batida diferente já é o terceiro álbum do trio, e certamente o mais notável. Com quatro faixas de autoria própria (com parcerias), eles não fogem do conceito original de acrescentar um toque contemporâneo à tradicional sonoridade do samba e da bossa nova. em uma batida diferente, congas, violoncelos, sopros, guitarras acústicas, batidas e samples se encontram em perfeita harmonia.





Camille

Com letras autobiográficas, sons que saem em sua grande parte do corpo e usando poucos instrumentos a jovem francesa Camille é realmente algo no mínimo encantador. Nunca teve a pretensão de ser cantora, até que há 8 anos atrás em um casamento de família resolveu dar uma palhinha e pronto. Não era mais possível estacionar o desejo louco de criar e cantar com arte. Camille é parisiense e tem apenas 24 anos, é formada em ‘Belas Artes’ e se diz satisfeita com sua formação apesar de acabar se dedicando a música sem que tenha estudado especificamente para tal. Numa voz doce e agradabilíssima, Camille canta e encanta por onde passa, inclusive esteve no Brasil em 2003. (valeu pela dica Popita).




Milton Banana

Milton Banana, um dos principais bateristas da bossa nova, começou a carreira tocando em casas noturnas na década de 50. Acompanhou o conjunto de Luís Eça e em 1959 participou da primeira gravação de "Chega de Saudade" (Tom Jobim/ Vinicius de Moraes), feita por João Gilberto. Tocou outras vezes com Tom e João Gilberto, participando do Festival de Bossa Nova do Carnegie Hall em Nova York, 1962. Também participou de outra gravação histórica: a do disco de João Gilberto e Stan Getz, em 1963. Excursionou pela Europa com João Donato e Tião Neto. Ele criou o Milton Banana Trio, que gravou oito discos com grande sucesso. Seu balanço rítmico seria muito apreciado nos anos 90 pelos cultores ingleses do acid jazz.



Esse LP foi lançado em 1966. (para baixar clique aqui)





quinta-feira, 5 de abril de 2007

Raridade: Roda de Samba 1965

Esse é raridade, pode abraçar o som.


Conjunto voz do morro: Zé Kéti, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Anescarzinho do Salgueiro, Zé Cruz e Nelson Sargento.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Rhythms del Mundo



U2, Jack Johnson, Coldplay, Franz Ferdinand e outros cantando em ritmos cubanos. Uma lance bem diferente.
Playlist:
01 - Coldplay - Clocks
02 - Jack Johnson - Better Together

03 - Arctic Monkeys - Dancing Shoes

04 - Dido & Faithless - One Step Too Far

05 - Ibrahim Ferrer - As Time Goes By

06 - U2 & Coco Freeman - I Still Haven't Found What I'm Looking For

07 - Maroon 5 - She Will Be Loved

08 - Kaiser Chiefs - Modern Way

09 - Omara Portuondo - Killing Me Softly

10 - Vania Borges feat. Quincy Jones - Ai No Corrida

11 - Sting - Fragilidad

12 - Vania Borges - Don't Know Why

13 - Aquila Rose & Idania Valdez - Hotel Buena Vista

14 - Coco Freeman feat. Franz Ferdinand - The Dark of the Matinee
15 - El Lele de Los Van Van feat. Radiohead (samples) - High and Dry

16 - Ibrahim Ferrer & Omara Portuondo - Casablanca (As time goes by)

terça-feira, 3 de abril de 2007

Histórias de BH

Depois do jantar, que havia sido marcado na noite anterior, Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Martins de Almeida, Emílio Moura e Mário de Andrade, seguindo uma sugestão do próprio Mário, saíram para um passeio pelas ruas da nossa capital, "entre coágulos de sombra e as maravilhas de centenares milhares de brilhos vidrilhos", nas imediações do Grande Hotel. Mário passeou pela Avenida Afonso Pena e rua da Bahia, no centro de Belo Horizonte. Dali, daqueles passos noturnos, começaria a nascer o poema Noturno de Belo Horizonte.
(Valeu pelas fotos Mi)

O NOTURNO DE BELO HORIZONTE, de Mário de Andrade

Maravilha de milhares de brilhos e vidrilhos,
Calma do noturno de Belo Horizonte...
O silêncio fresco desfolha das árvores
E orvalha o jardim só.
Larguezas.
Enormes coágulos de sombra.
(...)

Um grande Ah! ... aberto e pesado de espanto.
Varre Minas Gerais por toda a parte...
Um silêncio repleto de silêncio
Nas invernadas, nos araxás
No marasmo das cidades paradas...
Passado a fuxicar as almas,
Fantasmas de altares, de naves douradas
E dos palácios de Mariana e Vila Rica...
Isto é Ouro Preto
E o nome lindo de São José d'El Rei mudado num odontológico Tiradentes...

Respeitemos os mártires (...)

Mutantes no Aniversário de Sampa

Esse show foi ducaralho. 50 mil pessoas boquiabertas com o som que não envelheceu e ta mais atual a cada nota.

Salve a alma mutante brasileira!!

Esses dois vídeos foram produzidos pela Zulu Filmes e devem fazer parte do DVD deste show.

Ando meio desligado:




Neste outro, também da Zulu Filmes, Balada de um Louco (eu também juro que é melhor não ser o normal).

Acid Jazz Britânico

Pra quem curte Acid Jazz esse disco não pode faltar na coleção. (baixar disco)


Caetano e Mutantes


Em 1968, Caetano e Os Mutantes se apresentaram regularmente na 'Boate Sucata' no Rio de Janeiro. Dessas apresentações surgiu o compacto Caetano Veloso e os Mutantes Ao Vivo.

(clique aqui e baixe as músicas do Vinil Velho)


segunda-feira, 2 de abril de 2007

Sonzêra !!


O Garage à Trois foi formado em 1999 em Nova Orleans por Charlie Hunter (guitarra oito cordas, pandeiro), Stanton Moore (bateria) e Skerik (saxofone). O trio se tornou um quarteto em 2002 quando Mike Dillon (percussão e vibrafone) se juntou ao grupo. Logo após, em 2003, a banda lançou seu primeiro álbum batizado "Emphasizer". Juntos, os integrantes do Garage a Trois exibem uma enorme lista de músicos com os quais já trabalharam, entre eles, Norah Jones, Chris Wood, Peter Buck (R.E.M) e Roger Waters (Pink Floyd).

Tributo ao Racional

Carlos Dafé cantando "Que Beleza" no show de homenagem ao Tim Racional no SESC Pompéia:



No Bis, juntou foi todo mundo: Negra Li, Wilson Simoninha, Carlos Dafé, Léo Maia, Rappin´Hood, Instituto e fizeram a alegria de quem tava lá:

Ano Bom 2007




Não precisa falar nada, quem esteve lá sabe oq foi isso. (Valeu pelo vídeo Lu)