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Esse foi o antepenúltimo disco gravado por Elis em vida, um dos meus prefiridos dela. O trabalho é pontuado pelos elaborados arranjos de Cesar Camargo Mariano, que encaixam-se como luva nas coloridas interpretações de Elis. A canção "Cai Dentro" abre o CD com um samba vigoroso, seguida pela interpretação magistral de Elis em "O Bêbado e a Equilibrista". Há espaço para a delicadeza de voz na lenta faixa-título, "Essa Mulher", de Joyce e Ana Terra. Mais para a frente, a cantora presta deferência à antiga MPB em "Basta de Clamares Inocência", de Cartola. Já em "Eu hein Rosa!", seu canto é vigoroso, entusiástico, para frente. Em "O Bolero de Satã", Elis faz uma incursão pelo estilo que cantava antes de ficar conhecida. A faixa tem a participação de ninguém menos que Cauby Peixoto! Diga-se de passagem que Elis era uma grande admiradora do antigo repertório do cantor. Mas o destaque absoluto fica com "As Aparências Enganam", com sensacional interpretação realçada pelo efeito na voz e o sensível arranjo de piano e violão. Essa mulher faz uma falta imensa na música brasileira.
Um comentário:
OLá! tudo em cima?
Por um acaso vc teria a ficha técnica? Queria saber se o baixista desse álbum é o Luizão Maia..
Abraços
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