Este pernambucano de alma carioca, que já no começo dos anos 80, invadia o palco com bumbos rústicos, entoando tradicionais maracatus pernambucanos com uma linguagem pop é hoje um dos nomes mais representativos da nova safra da musica popular brasileira.
Logo que chegou ao Rio de Janeiro, Lenine começou a se socializar com músicos cariocas e diferentes tribos. Tornou-se amigo do percussionista Marcus Suzano e, com ele, gravou seu segundo disco em parceria, "Olho de peixe". O disco foi lançado discretamente, mas logo ganhou um boca-a-boca forte, conquistando fãs com sua mistura musical inovadora: o violão percussivo de Lenine com o pandeiro de Suzano, que transforma este pequeno instrumento tradicional do samba em uma ágil e completa bateria. Este álbum ilustra de forma sublime uma geração da música brasielira onde não há limites entre estilos tornando a música tão híbrida quanto em outras artes.
Música conteporânea brasielira, poderíamos chamar, se o próprio Lenine ja não tivesse nomeado sua música de "Música Planetária brasileira! MPB! A mistura dos sons, é o ponto de partida deste mútiplo artista. Mixando a eletrônica com o maracatu, o futuro com a tradição, o caboclinho com o funk e o pop com o rock, Lenine segue sua viagem e leva-nos com ele.
(baixar o som)
Em seu último álbum, acústico MTV, Lenine regrava algumas músicas, ampliando a qualidade musical e sua sonoridade apurada, além das gravações inéditas. Gravado no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, o disco contou com a superbanda base de Lenine, formada por Pantico (bateria), Guila (baixo) e Jr. Tostoi (guitarras). O projeto também teve as luxuosas participações do africano Richard Bona, da mexicana Julieta Venegas, do chileno Victor Astorga, do baterista Iggor Cavalera e do maestro Ruriá Duprat.
Destaque para a versão da música "a Ponte", que canta em parceria com o rapper Gogh de Brasília. A música ganha força e sentido diante da realidade deste país, bom de música e ruim de política, ou melhor dizendo, de políticos. (Valeu pelo post Popó).
Destaque para a versão da música "a Ponte", que canta em parceria com o rapper Gogh de Brasília. A música ganha força e sentido diante da realidade deste país, bom de música e ruim de política, ou melhor dizendo, de políticos. (Valeu pelo post Popó).
3 comentários:
lenine é o cara...
foi um prazer...
E sexta, dia 24/08 tem lenine e farofa carioca na estação do conde...em belo horizonte!
imperdível...é claro!
vamo!?!
err, eu brigando com os shares hoje pra permutar uma penca de lenine na agência memo, e ó ele aqui!
SALVE PERNAMBUCO !!!!!!
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